Rastreador GPS veicular: como funciona essa tecnologia?
Você com certeza utiliza ou, pelo menos, já ouviu falar em GPS. Esse sistema, hoje, está incluído nos celulares e até nos próprios carros. E é por meio dessa tecnologia que podemos utilizar, por exemplo, o rastreador GPS veicular e os sistemas de navegação em nossos celulares.
Já comentamos aqui no blog como funciona o rastreamento veicular. Mas, você sabe como funciona a tecnologia GPS? Para entender melhor, acompanhe este post, pois aqui explicamos como funciona a tecnologia do rastreador GPS veicular.
Veja o resumo deste conteúdo
História
Denominado Global Position System, que significa sistema de posicionamento global, o GPS foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Em 1957, a União Soviética colocou em órbita o primeiro satélite artificial da Terra, o que foi um fator importantíssimo para os estudos sobre o uso de satélites para determinar a localização de pontos terrestres.
O sistema do GPS, como conhecemos hoje, foi desenvolvido na década de 1980, e no ano 2000 foi disponibilizado para uso civil e gratuito – antes disso, as informações geográficas recolhidas eram utilizadas apenas pelo exército estado-unidense. Ainda que seja de uso público e gratuito, até hoje é mantido e pago pela Força Área Americana.
Desde o lançamento do primeiro satélite em órbita até o uso de rastreador GPS veicular, muita coisa aconteceu. Essa tecnologia evoluiu muito, mas o princípio de funcionamento continua o mesmo. Explicaremos melhor a seguir.
Para funcionar, o GPS precisa de três componentes essenciais: espacial, de controle e utilizador. O componente espacial é formado por 27 satélites orbitando a Terra, sendo que 24 estão continuamente ativos, enquanto outros 3 são usados como “reserva”, para o caso de algum dos 24 sofrer alguma falha. A disposição desses satélites é um fator importante para garantir que sempre haja ao menos 4 deles disponíveis em qualquer lugar do planeta.
O componente de controle desse sistema, por sua vez, é formado por 5 estações de controle dos satélites, distribuídas ao redor do planeta. A função dessas estações é sincronizar o relógio atômico de cada um dos satélites, permitindo que o sistema se mantenha preciso.
O utilizador, por fim, é o componente que adquirimos enquanto consumidores desse sistema. O rastreador GPS veicular, por exemplo, é um aparelho receptor GPS, que tem como função – assim como qualquer receptor GPS – calcular e exibir sua posição. Alguns desses receptores têm ainda outras funções, que variam de um modelo para outro.
Para determinar sua posição, o receptor calcula o tempo que o sinal do satélite demorou para chegar até ele. Isso só é possível porque tanto os satélites quanto os receptores têm um relógio interno – o relógio atômico –, que marca a hora com uma precisão de nanosegundos. Dessa forma, como a posição dos satélites é atualizada constantemente, o receptor, que pode ser um rastreador GPS veicular, usa o tempo de viagem do sinal de rádio (que viaja na velocidade da luz, ou seja, a 300 mil quilômetros por segundo) enviado pelo satélite para calcular sua posição exata.
Trilateração
Para que o GPS tenha a precisão que tem hoje, tão necessária para a completa utilização do rastreador GPS veicular, ele utiliza o sinal de não apenas um satélite, mas sim de 3. E é a partir da junção das informações desses três satélites que o receptor estabelece sua localização exata.
É interessante saber, ainda, que o primeiro GPS utilizado no Brasil tinha a função de rastrear caminhões com cargas valiosas. E até hoje esse sistema é a base do rastreador GPS veicular, fundamental para os serviços de rastreamento veicular, como o oferecido pela Intersept.
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