O dia das crianças está chegando e nossa preocupação com a proteção também se estende ao bem-estar e à segurança delas. Sabemos que garantir a segurança da criança, por mais segura que seja a cidade em que se vive, é responsabilidade do adulto. Ainda assim, falaremos, neste post, sobre como ensinar noções de segurança para crianças, para que elas também ajudem nessa difícil missão de protegê-las.
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Para evitar acidentes domésticos
Os acidentes domésticos estão entre as principais causas de fraturas e até mortes entre crianças. Por isso, é essencial ter muito cuidado com diversos fatores dentro de casa, para que esses acidentes sejam evitados.
Para evitar quedas de alturas como escadas e janelas, é importante usar redes e grades de proteção. Porém, mais do que isso, é essencial ensinar para a criança que se ela subir no encosto do sofá ou em uma cadeira, ou mesmo se ela tentar descer correndo uma escada, ela poderá cair, fazer vários machucados e ficar algum tempo sem poder brincar.
Também é fundamental não deixar produtos de limpeza ou remédios ao alcance das crianças, nem colocá-los em embalagens de refrigerante ou suco, para que não se corra o risco de envenenamento. Da mesma forma que com as quedas, para ensinar noções de segurança para crianças é preciso conversar com elas e dizer que mal pode fazer ingerir alguma coisa que não foi feita para beber ou comer.
Ensinar, desde cedo, que o fogão e as tomadas são perigosos é fundamental para evitar choques e queimaduras e pode fazer toda a diferença na segurança das crianças. Usar exemplos de machucados de adultos, como queimadura ao tirar um bolo do forno ou um corte no dedo ao usar uma faca sem atenção, podem ajudar a esclarecer esses perigos para as crianças.
Para ter cuidado com o contato com estranhos
Também é preciso ensinar noções de segurança para crianças no que se refere ao contato com estranhos. Converse com seu filho e ensine-o a nunca abrir a porta do apartamento ou o portão de casa para ninguém. Instrua-o a, caso ouça a campainha tocar, chamar um adulto e esperar que ele abra. Mesmo que seja o amiguinho dele chegando, por exemplo, não deixe-o abrir a porta, pois ele precisa entender que isso é função de um adulto. Também é interessante não deixar a chave na porta: você pode deixá-la, por exemplo, em um porta-chaves mais alto, ou outro lugar inacessível para a criança.
É importante, também, explicar para as crianças que, ainda que os pais dela sejam sinônimo de confiança, existem pessoas ruins no mundo e, por isso, é preciso tomar cuidado. Deixe claro que elas sempre podem – e devem – contar tudo o que acontece para vocês, mesmo que algum adulto peça para elas não fazerem isso.
Comente também que elas não devem aceitar doces, bebidas ou brinquedos de estranho. Para isso, você pode dizer, por exemplo – a depender da idade da criança – que se ela aceitar um doce de alguém desconhecido, pode ter dores de barriga, pois essa pessoa talvez não saiba escolher os melhores doces, como seus pais fazem.
Você também pode ensiná-la a gritar “esse não é meu pai, socorro!”, ou frases feitas como essa, caso um adulto desconhecido queira levá-la a força para algum lugar.
Para usar espaços compartilhados de condomínios
Cuidar da conservação de espaços comuns de condomínios certamente é responsabilidade dos adultos (moradores, zeladores, síndico).
Porém, é sempre interessante ensinar à criança que ela pode apontar caso algum brinquedo esteja danificado, especialmente se estiver com uma ponta sobrando ou uma parte quebrada. Isso é importante para a segurança das crianças ao utilizarem os parquinhos.
Você também pode mostrar como se brinca em cada brinquedo, não para cercear a criatividade da criança, mas para tornar o uso dos brinquedos mais seguro.
Além disso, entre as noções de segurança para crianças, ensine também que elas devem ficar sempre dentro dos limites do condomínio, de preferência onde seus pais a deixaram. Ensine seu filho que ele não deve sair do condomínio em hipótese alguma e que, se quiser ir brincar com um coleguinha na casa dele, deverá falar com você antes disso. É sempre possível, também, conversar com o porteiro ou o zelador sobre isso, ainda que cuidar das crianças não esteja entre as funções deles.
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